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APCs: um caminho sem volta para o fim

As restrições ao uso de antimicrobianos como aditivos dentro da produção animal tem crescido em todo o mundo, impulsionado principalmente pelo risco de desenvolvimento de bactérias multirresistentes e perda de eficácia das atuais moléculas em uso

Os sistemas de produção animal vivem uma nova realidade que se consolida ainda mais. O uso dos chamados Antibióticos Promotores de Crescimento (APCs), também conhecidos como Aditivos Melhoradores de Desempenho está cada vez mais restrito. Por vários anos se discutiu o processo de retirada ou banimento total destas moléculas e seus impactos para a produção animal. Havia correntes que indicavam não ser possível produzir com alta produtividade sem a inclusão dos APCs nas formulações de rações, enquanto outras apontavam a necessidade de banimento total destas moléculas.

O fato é que a atividade produtiva passou a ter um desafio a superar. Esses aditivos mantinham dentro de determinado controle a proliferação e presença de agentes patogênicos nas granjas, possibilitando ao animal uma melhor performance produtiva. No entanto, o uso contínuo - e em algumas situações fora das limitações técnicas recomendadas - ampliam o risco de desenvolvimento de bactérias multirresistentes. Além disso, os menores investimentos em pesquisa nessa área levaram a pouquíssimas - ou não quase nenhuma - descobertas de uma nova molécula antimicrobiana, sendo essencial preservar a eficácia das já existentes. Muitas moléculas são de uso comum em saúde humana e animal, e foram proibidas em sistemas de criação intensiva.

Embora ainda com moléculas em uso como aditivo, o caminho parece estar cada vez mais consolidado para utilização somente em aplicações com fins terapêuticos. “Essa tendência de redução, ou até mesmo a proibição geral, das moléculas permitidas para utilização na nutrição animal é algo que não se discute mais “se” ocorrerá, mas sim quando”, afirma Caroline Facchi, mestre em Sanidade e Produção Animal e doutoranda em Ciência Animal, pesquisadora da Divisão Agro - linha monogástricos na BTA Aditivos.

Segundo a especialista, observa-se no restante do mundo políticas cada vez mais restritivas para este componente da dieta, que ocorre não somente para APCs mas, mais recentemente, também com óxido de zinco para suíno na Europa. “Toda essa demanda vem para reduzir a chance do surgimento de bactérias resistentes aos antibióticos, conectando-se com o conceito de One Health, ou seja, que não conseguimos dissociar o controle sanitário e saúde dos animais da saúde humana”, reforça Caroline.

Realidade no Brasil

No Brasil, ainda que seja permitida a utilização de algumas bases, vem se desenhando um panorama de proibição crescente do uso de APCs em sistemas de produção animal. Para o zootecnista Ítalo Ferreira, mestre em Nutrição e Produção Animal e gerente de Produtos da BTA Aditivos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) vem atuando de maneira bem criteriosa, de olho nas ações globais, de modo a aplicar medidas em nível de Brasil, que estejam na mesma via que as ações dos principais compradores de carnes brasileiras. “O uso descomedido de moléculas para fins terapêuticos e preventivos intensificou o aparecimento de alguns problemas severos à campo, como o aumento da ocorrência de diarreias em sistemas de creche e resistência dos microrganismos às moléculas de uso convencional”, destaca Ferreira. De acordo com ele, as produções livres de APCs já são realidade em muitos países, o que demonstra ser possível que ela ocorra. “No Brasil, ainda precisamos nos convencer dessa realidade e atuarmos de maneira efetiva e proativa para que ela seja implantada com êxito”, afirma o especialista.

Sem APCs, medidas a serem adotadas

Com a retirada dos APCs da dieta dos animais, é gerada uma janela de contaminação por patógenos, sendo importante garantir que estes microrganismos não afetem o desempenho e saúde dos animais. De acordo com Caroline Facchi, dentre as estratégias nutricionais que vem se destacando no setor produtivo, as que mais têm demonstrado boa eficácia são: o uso de ácidos orgânicos, a redução de proteína da dieta e a utilização de compostos vegetais como óleos essenciais, extratos e fibras funcionais. “Todos estes compostos visam alterar o meio intestinal, reduzir a colonização por microrganismos nocivos e facilitar a digestão e absorção dos componentes da dieta”, afirma a pesquisadora.

Para a especialista da BTA Aditivos, as Boas Práticas de Produção (BPP), aliadas aos aditivos, continuam a ser uma das medidas mais assertivas quando se pensa em diminuir a pressão de contaminação nas granjas. “É fato que ambientes mais limpos e organizados tendem a ser mais saudáveis para a permanência dos animais. Além disso, o controle do alimento a ser fornecido aos animais é peça-chave para o status sanitário do lote. Intensificar os controles de qualidade nos processos de fabricação de rações é um excelente aliado”, afirma Caroline.

A especialista destaca que as medidas aplicadas precisam atuar de maneira integrada, pois só assim é possível que as ferramentas tenham seu efeito potencializado. “Devemos pensar nessas alternativas como sendo um elo entre o que buscamos e onde estamos agora. Não há como produzir animais saudáveis, sem utilização de compostos que atuem de maneira benéfica no sistema”, aponta Caroline. “Encontrar entre as soluções propostas a que mais se adeque a realidade de cada granja, é o maior desafio. Por isso, ações sinérgicas, que integrem o uso de aditivos e BPP, são altamente recomendadas”, complementa.

Biossegurança reforçada na granja

Esta mudança nas estratégias de controle de patógenos não altera as ações que já são tomadas na biossegurança das granjas, alerta Ferreira. De acordo com ele, este novo cenário somente traz à luz a importância das atividades. Mais do que nunca o correto manejo dos animais, buscando redução do estresse e do contato com vetores se torna fundamental dentro da fazenda.  ou seja, o controle de tráfego, fornecimento de água e ração de qualidade, limpeza e desinfecção dos galpões e materiais utilizados, além de todas as outras atividades que já são bem conhecidas pelos produtores e técnicos.

“É primordial o controle adequado nas granjas, principalmente na atualidade. A globalização permite que pessoas vindas de qualquer parte do mundo adentrem as porteiras da propriedade com menos de três dias, o que muitas vezes, não é suficiente para o vazio sanitário adequado. Portanto, além de todas as práticas já utilizadas, é importantíssimo que se tenha um controle rigoroso sobre as pessoas que acessam as granjas”, alerta Ferreira.

Soluções disponíveis no mercado

Com as restrições de uso, um mercado tem sido abastecido com várias soluções com foco em substituir com eficácia a função dos APCs nas criações intensivas. “Buscando atender esta demanda dos suinocultores de produzir mais com menor custo e sem a utilização de APCs entregamos ao mercado uma série de soluções”, explica Ferreira.

Entre as tecnologias ressaltadas pelo gerente da BTA Aditivos está a linha H2ACID, utilizada em água e a linha de ácidos orgânicos microencapsulados, como Salmokill Powder, assim como uma linha completa de produtos para desinfecção. “Desta forma, garantimos de ponta a ponta a redução da necessidade de antibióticos na dieta dos animais”, indica o especialista. A utilização de maneira estratégica dessas ferramentas, segundo ressalta Ferreira, é o que auxilia o produtor a “ganhar o jogo”. “Além de fornecer os aditivos, nossa equipe é treinada para encontrar as soluções que mais se adequam a cada necessidade. Tendo o domínio do conhecimento, para poder entregar ao cliente respostas aos mais variados desafios, em breve disponibilizaremos ao mercado novidades para auxiliar nesta sistemática, com produtos de alta eficácia e apelo tecnológico. Afinal, inovar está no nosso DNA”, conclui Ferreira.

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Caroline Facchi - Engenheira Agrônoma, especialista em fábrica de ração. Mestre em Sanidade e Produção Animal e doutoranda em Ciência Animal, na linha de nutrição de monogástricos. Pesquisadora na área de Pesquisa & Desenvolvimento e Gerente de Produto da BTA Aditivos.

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Ítalo Ferreira - Zootecnista, mestre em Nutrição e Produção Animal.

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