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As principais estratégias para evitar diarreia em leitões

A presença de microrganismos que ocasionam a diarreia em leitões é comum nas granjas, porém, é possível tomar medidas contra esse problema, sendo o manejo o principal ponto de defesa.

Da creche à terminação, do produtor familiar às grandes fazendas, a diarreia está presente em todos os espaços da suinocultura. Sendo assim, é imprescindível a adoção de práticas para minimizar o problema.

A perda de água e íons motivada pela diarreia é uma das maiores causas de morte na suinocultura, afetando principalmente os animais nas primeiras semanas de vida. A perda econômica não para na morte dos animais, o atraso no crescimento dos leitões também é uma preocupação constante. De modo geral, têm-se que os animais de leitegadas afetadas chegarão aos 30 dias com 400 gramas a menos que animais de leitegadas não afetadas. O que se percebe é que para cada dia acometido por diarreia um leitão atrasará cinco dia para atingir o peso de abate.

As infecções intestinais, que dão origem à diarreia, podem ocorrer em todas as fases da suinocultura, porém, são mais propensas a acometer os leitões na maternidade, uma vez que possuem um sistema imunológico não totalmente desenvolvido. O contágio dos animais acontece de diversas formas, sendo as mais comuns o contato com as fezes da matriz, estruturas que não são higienizadas de forma correta, água de má qualidade e via ração.

Na tabela a seguir, é possível observar os patógenos que mais causam diarreia nos primeiros dias de vida.

Por mais que a presença destes microrganismos seja comum na maioria das granjas, o aparecimento da diarreia, assim como a intensidade, será balizado pelo manejo dos animais e práticas sanitárias da fazenda. De forma ampla, o acometimento dos animais se dá quando estes microrganismos encontram condições ótimas para sua multiplicação, tanto nos animais quanto no ambiente. Sempre deve-se atentar que o manejo é o maior ponto de defesa contra diarreias.

Práticas essenciais no manejo dos suínos 

Ao se pensar, então, nas práticas de manejo a serem adotadas, é necessário dividir em dois os fatores: ambiente e alimentação.

Ambiente - A gaiola de parição é o primeiro contato do filhote com o mundo e nela o animal encontrará seus primeiros desafios. Neste local deve-se atentar para:

  • Limpeza e desinfecção de baias: toda a matéria orgânica da gaiola deve ser retirada, uma vez que este material não só facilita a multiplicação de patógenos como dificulta a ação do desinfetante. Deve-se sempre atentar para a utilização de produtos de qualidade comprovada, registro nos órgãos competentes e uma correta sequência de limpeza da área: limpeza física - aplicação de detergente - água em alta pressão -  aplicação de desinfetante
  • Vazio sanitário: deve-se aguardar no mínimo cinco dias entre a retirada das porcas e o alojamento de matrizes novas, intervalo no qual a sala deve permanecer fechada. Em algumas fazendas há ainda uma segunda aplicação de desinfetante horas antes do recebimento das matrizes;
  • Baias extremamente sujas e úmidas: bebedouros vazando, acúmulo de fezes, restos de ração no chão, resíduos de placenta e qualquer coisa que facilite a proliferação de patógenos deve ser evitada;
  • Temperatura: regular o ambiente de forma a atender o conforto térmico da porca (14-16 °C) e da leitegada (32-34 °C) simultaneamente é muito desafiador, porém não atender é extremamente danoso. As matrizes em estresse térmico por calor irão diminuir a produção de leite e os leitões com estresse por frio estarão mais propensos ao acometimento da diarreia. Além de fornecer a temperatura adequada, é fundamental estabilizar esta temperatura ao longo do dia.

Alimentação - A dieta dos animais, composta pela ração e água ingerida, é a fonte de energia e de nutrientes que irão promover um crescimento saudável e produção satisfatória, ou seja, qualidade na dieta reflete no desempenho no animal.

Assim como os ingredientes nas rações são utilizados no crescimento dos suínos, eles também são aproveitados pelos microrganismos. Garantir uma ração sem contaminação é peça fundamental para evitar diarreias. Além das Boas Práticas de Fabricação que visam impedir a contaminação e a deterioração do alimento, o uso de aditivos que promovem a inocuidade da ração é muito comum.

As micotoxinas são extremamente difíceis de se eliminar quando já presentes na ração. Sua presença causa, dentre inúmeros outros problemas, a diminuição da produção de leite nas matrizes e consequente enfraquecimento imunológico dos leitões. Logo, deve-se trabalhar de forma inteligente, evitando proliferação de fungos através da utilização de substâncias com função antifúngica, como formaldeído e ácidos orgânicos.

Outro problema muito comum nas rações é a presença de salmonela, que causa a Salmonelose, uma zoonose que, nos suínos, assim como nos humanos, tem como principal sintoma o surgimento de diarreia. Para se garantir que não haja a contaminação dos animais é importante fazer uso de aditivos com ação para salmonela na ração e a desinfecção dos ambientes em que as rações são preparadas e armazenadas.

Por último, mas não menos importante, a qualidade da água consumida pelos animais é vital no sucesso de uma granja e, o fornecimento seguro de água, não é apenas para garantir que não falte água nos bebedouros. Devemos sempre fornecer uma água que esteja dentro dos parâmetros para evitar contaminações físico-químicas e microbiológicas. O primeiro problema é de difícil alteração, pois demanda sistemas complexos de tratamento, já o segundo é mais fácil de resolver, pois a adição de cloro na água já elimina grande parte dos patógenos.

Assim como os alimentos podem ser vetores de problemas na granja, eles podem, não somente ser aliados na prevenção de doenças, mas também atuar de forma ativa na saúde dos animais. Promover a saúde intestinal dos animais é uma forma simples de diminuir a incidência de diarreia na granja.

A qualidade da água consumida pelos animais é vital no sucesso de uma granja

Métodos para melhorar a qualidade da dieta dos leitões: 

  • Utilização de proteínas de alta digestibilidade;
  • Fornecimento de ácidos orgânicos na ração;
  • Oferta de acidificantes via água de bebida;
  • Produtos lácteos na dieta de leitões;
  • Utilização de ração peletizada;
  • Utilização de nutracêuticos, óleos essenciais, probióticos e prebióticos.

Visando diminuir a incidência de diarreia e danos à produção é importante ter uma visão holística da granja e trabalhar de maneira integrada em várias frentes. Não há dúvidas, porém, que respeitar o bem-estar do animal, utilizar as tecnologias na dieta e garantir um ambiente limpo para os leitões converterá em uma produção mais assertiva e com índices produtivos cada vez melhores. 

Se você quiser saber mais a respeito de como manter o bem-estar da granja confira este artigo sobre os benefícios dos ácidos orgânicos microencapsulados na suinocultura.

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Ítalo Ferreira - Zootecnista, mestre em Nutrição e Produção Animal.

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