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Benefícios dos ácidos orgânicos microencapsulados na saúde das aves

Com grandes oportunidades de utilização na avicultura moderna, os ácidos orgânicos são uma ferramenta estratégica na busca por melhores resultados do lote.

Aumentar o aproveitamento dos recursos e garantir um lote saudável são importantes desafios na avicultura atual. Dentre as diversas maneiras de se atingir estes objetivos devemos alinhar as corretas práticas de manejo, sanidade e nutrição e o uso de genética adequada ao sistema de produção.

Focando na nutrição, o uso de aditivos vem como um auxílio importante na melhoria do perfil da dieta, na promoção de um ambiente intestinal sadio e que desempenhe de forma ótima suas funções.

O uso de ácidos orgânicos já é prática consolidada e que ainda possui grande espaço e oportunidades para utilização na avicultura. Seu uso se justifica pelos diversos benefícios associados, como a redução de microrganismos na dieta, acidificação do trato gastrointestinal (TGI), fornecimento de energia para as células da membrana intestinal e melhora na altura das vilosidades do jejuno. Confira a seguir como é a forma de atuação desta tecnologia de alto desempenho e de que forma pode ser aplicada.

Formas de aplicação dos ácidos orgânicos

A utilização dos ácidos na área animal, possui uma diversidade de funções, modos de aplicação e apresentação destes compostos, cada uma possibilitando uma série de estratégias no uso. Pensando especificamente nos modos de apresentação dos ácidos mais utilizados no mercado da avicultura temos as formas de sais e ácidos livres e os microencapsulados.

Os ácidos livres possuem a vantagem de ação instantânea, promovendo uma redução na contagem de bactérias e outros microrganismos. Quando adicionados na ração ou na água, atuam na porção superior do TGI. Os ácidos livres são amplamente utilizados no tratamento de matérias-primas e rações, pois auxiliam na conservação e preservação dos alimentos. Além disso, são utilizados como ferramenta para a acidificação de água fornecida aos animais.

Os sais de ácidos orgânicos possuem modo de ação similar aos ácidos livres, apresentando a vantagem de não serem corrosivos. Além da utilização em rações e ingredientes, esses sais trazem benefícios para o controle ambiental, uma vez que, quando utilizados também no controle microbiológico de estruturas e equipamentos, têm apresentado resultados excelentes na redução de patógenos.

Microencapsulação: tecnologia de alto desempenho

Outro ponto importante que apresenta alto impacto no desempenho de animais é a saúde intestinal, na qual os ácidos orgânicos microencapsulados agem com grande eficácia. A incorporação dessas novas tecnologias é essencial para que as mais variadas indústrias ofereçam produtos com maior valor agregado, representando uma vantagem na disputa por mercados internos e externos.

A microencapsulação pode ser definida como a tecnologia que consiste em envolver materiais sólidos, líquidos ou gasosos em pequenas cápsulas que liberam seu conteúdo sob condições controladas. O material encapsulado é denominado de recheio ou núcleo, e o material que forma a cápsula, o encapsulante, é chamado de cobertura ou parede. O mecanismo de proteção exercido ocorre por causa da formação de uma capa protetora, também assimilado como sistema de parede, que envolve o material microencapsulado ou recheio. Essa cobertura é responsável pela liberação controlada do ativo, a qual pode ser estimulada por alguns gatilhos, como o pH, ação mecânica ou enzimática.

Microencapsulação: tecnologia que envolve materiais sólidos, líquidos ou gasosos em pequenas cápsulas que liberam seu conteúdo sob condições controladas.

Atuação dos ácidos orgânicos microencapsulados

O revestimento por camadas lipídicas dos ácidos garante a liberação de maneira programada, após ação de sais biliares e da lipase, que ocorre na parte medial do intestino. Esse procedimento visa a liberação lenta e continuada do ácido ao longo do trato gastrointestinal inferior, proporcionando alta disponibilidade do ativo no lúmen.

Uma vez que a microencapsulação garante que os ácidos cheguem ao trato intestinal total e ceco sem ter sido dissociado nos órgãos anteriores, os compostos ainda terão ação bactericida ativa no terço final do intestino delgado e intestino grosso. Desta forma, atuam melhorando a microbiota desejável e fermentadora de fibra e carboidratos não amiláceos da dieta, otimizando assim a produção de energia a partir destes produtos.

O seu poder de atuação nas diferentes condições do TGI, proporciona melhor digestibilidade e absorção de nutrientes, por induzir aumento na secreção pancreática e biliar. Outro benefício é a manutenção da integridade intestinal, com efeito sobre a saúde das vilosidades e diminuição do turnover celular, o que contribui com menor gasto energético para esse processo por todo o intestino, quando na ocorrência de desafio sanitário.

Outro ponto positivo é a facilidade de manipulação em fábrica de rações. O seu revestimento age reduzindo a liberação dos odores característicos de cada ácido, tornando a sua utilização mais segura. Os lipídeos também proporcionam maior fluidez que os ácidos livres, propiciando melhor capacidade de mistura quando adicionados à ração.        
Garantir o sucesso produtivo do lote é um processo complexo e com diversas etapas, porém a saúde intestinal é um ponto chave que irá balizar todos os índices zootécnicos do plantel. A aplicação dos ácidos orgânicos apresenta diversas vantagens na avicultura moderna e pode ser utilizado como ferramenta estratégica na busca por melhores resultados.

A utilização de ácidos orgânicos na avicultura conta com muitas vantagens, como a prevenção de zoonoses através do controle microbiológico. Continue lendo sobre o assunto no nosso blog.

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Caroline Facchi - Engenheira Agrônoma, especialista em fábrica de ração. Mestre em Sanidade e Produção Animal e doutoranda em Ciência Animal, na linha de nutrição de monogástricos. Pesquisadora na área de Pesquisa & Desenvolvimento e Gerente de Produto da BTA Aditivos.

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Ítalo Ferreira - Zootecnista, mestre em Nutrição e Produção Animal.

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