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Como tratar as matérias-primas para evitar o desenvolvimento de fungos e micotoxinas?

As matérias-primas utilizadas na fabricação de rações são potenciais meios para o desenvolvimento de microrganismos, de acordo com o índice de atividade de água (aW) e percentual de umidade presentes em sua composição.

Teor de umidade e atividade de água podem, à primeira vista, parecer que são parâmetros semelhantes e equivalentes, porém há uma grande diferença entre eles. O teor de umidade é o percentual total de água contido em um alimento, enquanto a atividade de água compreende apenas a fração que está disponível, também conhecida como água livre. Este último determina o volume de água suscetível às diversas reações, químicas ou enzimáticas, ou ainda para aproveitamento pelos microrganismos presentes. Quanto maior for a aW, mais rapidamente ocorre a multiplicação de microrganismos, o que confere grande influência desse fator sobre a conservação dos alimentos. O alto teor de umidade e de aW de matérias-primas e rações favorece o aparecimento de fungos e, por consequência, a produção de micotoxinas.

Fungos e micotoxinas

Os fungos estão presentes no ambiente e podem crescer sobre qualquer substrato, onde podem atuar de forma benéfica ou prejudicial, dependendo da espécie em questão. Para a produção de alimentos, os fungos representam um grande problema, principalmente devido às perdas produtivas geradas pela degradação dos nutrientes presentes nos grãos, o que reduz seu valor nutricional. Entre os fungos de maior importância econômica podemos destacar os dos gêneros Fusarium spp., Penicillium spp. e Aspergillus spp., por afetarem grandes culturas como milho e trigo. Por trás deste cenário, ainda se esconde outro grande vilão para a saúde de humanos e animais: as micotoxinas. As micotoxinas são metabólitos tóxicos produzidos pelos fungos, sendo as de maior ocorrência as aflatoxinas, zearalenonas, ocratoxinas, desoxinivalenol e tricotecenos, entre outras, rotineiramente detectadas nos ingredientes e rações utilizados para alimentação animal.

A contaminação dos grãos por fungos pode ocorrer em várias etapas do ciclo produtivo, compreendendo desde o cultivo no campo, período pré e pós-colheita, até o período de armazenagem dos grãos (Figura 1). Adicionalmente, a produção de rações pode se tornar uma etapa delicada no processo, se os principais pontos de controle não forem levados em consideração. As micotoxinas se mostram resistentes a tratamentos físicos e térmicos dentro do processamento, o que limita a tomada de ações para a mitigação do problema quando as micotoxinas já estiverem presentes nos alimentos. Animais que consomem rações com níveis elevados de micotoxinas têm sua saúde afetada, o que resulta em baixo desempenho zootécnico e grande prejuízo produtivo aos setores envolvidos.

Figura 1. Possíveis etapas de contaminação por micotoxinas em alimentos. (Adaptado de RODRIGUES et al., 2009).

Etapas de contaminação:

A campo

Dentre as espécies que podem causar impacto aos cultivos, com redução da produtividade e até mortalidade das plantas, destacam-se os dos gêneros Fusarium ssp e Scleriotinia spp., que causam podridão da raiz e mofo branco, sendo considerados fitopatogênicos. O conjunto de práticas para a prevenção destes patógenos contempla medidas como evitar a entrada de máquinas e implementos agrícolas contaminados, o uso de sementes certificadas, utilização de água de irrigação de qualidade, rotação de culturas, adequada época de plantio, manejo integrado de doenças, eliminação de plantas hospedeiras e análises frequentes do solo.

No armazenamento

No ambiente onde são produzidas e armazenadas as matérias-primas e alimentos pode ocorrer a entrada de fungos, através do ar, pragas, materiais contaminados, água ou mesmo de colaboradores envolvidos no processo. Para que haja o desenvolvimento dos fungos são necessárias condições adequadas de temperatura, substrato, pH, umidade e atividade de água. Neste caso, matérias primas e rações processadas com umidade acima de 12%, com atividade de água (Aw) superior a 0,65, permitem a potencialização do desenvolvimento de fungos,

No processamento

As indústrias dedicadas no processamento de matérias-primas e rações utilizam inúmeras ferramentas para o combate da contaminação por microrganismos. Dentre as mais conhecidas podemos citar: Boas Práticas de Fabricação (BPF), Procedimentos Padrões de Higienização Operacional (PPHO), Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e treinamento contínuo de funcionários. Além disso, as indústrias adicionam aos produtos destinados à alimentação animal, aditivos tecnológicos específicos, com a finalidade de conservar e evitar o desenvolvimento fúngico.

Exigências de mercado

O conhecimento dos sérios efeitos gerados pelas micotoxinas sobre a saúde humana e dos animais, têm levado muitos países a estabelecerem regulamentos sobre estes contaminantes, tanto para alimentos como também para matérias primas e rações. A

definição destes limites máximos admitidos é baseada em pesquisas científicas sobre os efeitos de cada toxina para a saúde humana e animal, estabelecendo parâmetros considerados seguros para o consumo. Os níveis de micotoxinas devem ser os menores possíveis, portanto deve-se aplicar as melhores práticas e tecnologias na produção, manipulação, armazenamento, processamento e embalagem de alimentos, a fim de evitar que produtos contaminados sejam comercializados e consumidos. A principal razão para o estabelecimento de limites máximos de micotoxinas é a proteção da saúde do consumidor final dos alimentos e rações. Não obstante, há também o interesse em evitar e diminuir as perdas econômicas no processo produtivo.

Soluções para o controle de fungos e micotoxinas

Entre as medidas preventivas de contaminação por fungos e micotoxinas, em matérias-primas e rações de consumo animal, destacam-se a eliminação do bolor e o impedimento do seu desenvolvimento. As micotoxinas são termo resistentes e de difícil eliminação em condições de processamento de alimentos. O risco de contaminação por micotoxinas pode ser amenizado através do controle de fungos e das condições favoráveis para o seu crescimento. Dessa forma, é de suma importância a inovação e o avanço de tecnologias de prevenção de crescimento e proliferação de fungos, para uso no processo produtivo de matérias-primas e rações.

A utilização de ácidos orgânicos no controle de bolores micotoxigênicos é uma alternativa muito eficiente. Estes ácidos conseguem penetrar nas células na forma não dissociada, no interior destas dissociam-se e alteram a faixa de pH no citoplasma, promovendo assim a morte e a inibição celular.

A BTA Aditivos possui uma ampla linha de produtos fungicidas, perfeitos para o controle de fungos em matérias-primas e rações, com apresentação sólida (pó) Fungtech, Fungtech Plus, e líquida e Fungtech 65. Os produtos possuem sua formulação ação sinérgica de um blend de sais de ácidos e ácidos orgânicos, que atuam fortemente no controle de contaminações fúngicas. Essa combinação potencializa a ação do produto, quando comparada com a aplicação de um ácido orgânico isoladamente.

A linha Fungtech pode ser usada de forma segura em todas as matérias-primas e rações destinadas para a alimentação animal. Possui atividade potencializada que amplifica seus efeitos contra Fusarium, Penicillium e Cladosporium (agentes responsáveis pela geração de toxinas como T-2, DON Desoxinivalenol e Fumonisinas) e alta eficácia contra o gênero Aspergillus, responsável pela produção das Aflatoxinas B1 e B2 e as Ocratoxinas. Além disso, sua elevada e prolongada efetividade ao longo do tempo, proporciona maior segurança e qualidade da ração, mesmo em situações de alta umidade (Figura 2).

Figura 2. Controle fúngico em rações com Fungtech de acordo com os dias de armazenagem.

 

 

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