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Conceito One Health: onde os aditivos se encaixam?

O conceito One Health, traduzido para o português como Saúde Única, é definido pelo Ministério da Saúde como uma abordagem multissetorial, transdisciplinar, transcultural, integrada e unificadora, a qual visa equilibrar e otimizar de maneira sustentável a saúde de pessoas, animais e ecossistemas.

Dentro deste contexto, reconhece-se que a saúde de humanos, animais (domésticos e selvagens), plantas e o meio ambiente (incluindo os ecossistemas) estão intimamente ligados e são interdependentes, assim, o que acontece com cada um deles, afeta os demais.

O que você vai ler:

Entenda a abordagem Saúde Única na produção animal
Resistência antimicrobiana e seu impacto global
Desafios do uso de antimicrobianos na suinocultura
Proibição do uso de antibióticos na produção animal
Ácidos orgânicos como alternativa aos antibióticos
Benefícios dos aditivos na cadeia produtiva
INUTRIA: garante a qualidade da ração e a nutrição segura
Saiba como a BTA impulsiona o alto desempenho da sua produção!

Entenda a abordagem Saúde Única na produção animal

A abordagem do conceito One Health dentro da produção animal já está bastante difundida, especialmente no que diz respeito à necessidade coletiva de água, energia, redução de gases de efeito estufa, alimentos seguros e nutritivos e redução da utilização de antibióticos promotores de crescimento (APC).

A resistência antimicrobiana é uma das preocupações da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma vez que torna os tratamentos a base de antibióticos cada vez menos eficazes e aumenta o risco de infecções persistentes e graves.

A utilização indiscriminada de antimicrobianos na agricultura, medicina veterinária e humana ao longo dos anos, convergiu para a emergência de cepas bacterianas multirresistentes, e consequentemente, espalhando resistência aos antibióticos ao redor de mundo.

Resistência antimicrobiana e seu impacto global

Atualmente, infecções por bactérias multirresistentes causam mais de 0,7 milhões de mortes anualmente por todo o mundo, e estima-se que estas infecções podem matar mais de 10 milhões de pessoas até o ano de 2050 caso a crise de resistência antimicrobiana não seja controlada.

Além disso, é estimado que mais de 60% das doenças infecciosas estabelecidas sejam zoonóticas, ou seja, podem ser propagadas de animais para humanos.

Desafios do uso de antimicrobianos na suinocultura

Dentre as preocupações em relação ao uso de antimicrobianos como promotores de crescimento na suinocultura é possível listar: o uso de quantidades subterapêuticas, o que pode promover o desenvolvimento de cepas resistentes por pressão de seleção, e a disseminação de bactérias resistentes a antibióticos no ambiente.

Além da transferência de genes resistentes para bactérias não resistentes por transferência horizontal (processos de conjugação, transdução ou transformação) ou vertical, e ainda a liberação de pequenas quantidades de antibióticos ou seus metabólitos no ambiente que podem impulsionar a ocorrência de novas mutações ou a evolução de bactérias sensíveis, levando à resistência.

Proibição do uso de antibióticos na produção animal

Por esses motivos medidas de políticas públicas acerca do tema estão sendo tomadas com regras bastante criteriosas a respeito da utilização de antimicrobianos na produção animal.

Conforme os regulamentos sobre medicamentos veterinários e alimentos medicamentosos para animais (União Europeia, 2019), passa a ser ilegal o uso de antibióticos de forma profilática, seja com o intuito de prevenir doenças ou para mascarar reduzidos níveis de bem-estar, o que resulta em baixo desempenho dos animais.

No Brasil, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) realiza consultas públicas regularmente sobre o assunto, e a lista de antimicrobianos autorizados vem sofrendo uma série de atualizações e limitações, evidenciando a preocupação do país frente à resistência antimicrobiana para a saúde única.

Ácidos orgânicos como alternativa aos antibióticos

Devido à tendência de retirada total dos APCs da cadeia produtiva de proteína animal, há a busca incessante de alternativas para prevenir doenças e estimular o crescimento destes animais destinados à alimentação humana.

Diversas abordagens e produtos alternativos que não contribuem para uma pressão de seleção (tendo em vista o desenvolvimento de resistência), estão sendo estudados e aprimorados ao longo das últimas décadas.

Uma alternativa já bastante difundida na suinocultura, é a utilização acidificantes. Esses produtos são compostos por ácidos orgânicos como o ácido benzoico, cítrico, fórmico, fumárico, láctico e propiônico, ou seus equivalentes em sal, como o formiato de cálcio, potássio ou sódio, ou fumarato de sódio.

Os acidificantes possuem efeitos benéficos para os animais reduzindo processos inflamatórios na mucosa intestinal, bem como reduzindo a colonização deste ambiente por bactérias patogênicas.

O efeito benéfico a nível intestinal é comprovado com a melhoria na altura, largura e área das vilosidades intestinais, o que melhora a digestão e absorção dos nutrientes.

Benefícios dos aditivos na cadeia produtiva

A inclusão de tais aditivos na ração animal, traz inúmeros benefícios para a cadeia produtiva como um todo.

Esses benefícios estão relacionados com melhor aproveitamento da dieta, otimizando a eficiência das fábricas de rações por meio da melhoria em conversão alimentar, acarretando a redução de consumo de energia elétrica para a produção e menores gastos de logística para enviar esse alimento para os produtores.

Outro ponto importante dessa melhoria, é o ganho de peso, o que pode resultar em menor tempo dos animais nas granjas, favorecendo o vazio sanitário e diminuindo a pressão microbiológica do local.

A melhoria da digestibilidade da dieta, melhora a eficiência da absorção de nutrientes, e reduz a excreção de compostos para o meio ambiente, como, por exemplo, o fósforo. Sendo que todos esses benefícios vêm ao encontro dos princípios estabelecidos pelo conceito da saúde única.

INUTRIA: garante a qualidade da ração e a nutrição segura

O INUTRIA®, que se caracteriza por aditivo zootécnico acidificante, possui um conceito inovador, robusto e moderno. Ele atua ao longo do trato gastrointestinal do suíno por meio de seus ativos que podem vir na forma microencapsulada e livre.

Essa sinergia de diferentes modos de ação, possibilita com que cada um dos seus compostos atue no seu sítio específico, assegurando o ótimo resultado do aditivo quando incluso nas dietas.

  • As vantagens da utilização do INUTRIA® incluem:
  • Aumento do ganho de peso;
  • Melhora da CA;
  • Melhora da digestibilidade;
  • Fortalecimento de microbiota intestinal;
  • Aumento das vilosidades;
  • Redução do uso de APC;
  • Menor excreção de nutrientes para o ambiente;
  • Fortalecimento do sistema imunológico do animal.
     

Saiba como a BTA impulsiona o alto desempenho da sua produção!

A BTA tem como papel fundamental levar alternativas tecnológicas para incentivar a produção de origem limpa no mercado agro. Com esta premissa, desenvolvemos o Inutria, o aditivo zootécnico microencapsulado feito para contribuir com a saúde imunológica e intestinal de aves e suínos, por meio de soluções naturais, extraídas do meio ambiente.

Reconhecemos que a saúde humana, animal e ambiental está interligada e que mudanças em um desses aspectos podem impactar o ecossistema. Por isso, buscamos sempre motivar as práticas de produção mais sustentáveis, que respeitam o meio ambiente e garantem a qualidade dos alimentos.

E você, quer garantir um sistema de produção sustentável, de alto desempenho e lucro garantido? Conheça mais da nossa tecnologia e entre em contato conosco.

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