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Entenda como a aplicação de antioxidantes pode garantir maior proteção e shelf-life para a ração pet

A utilização de antioxidantes tanto na matéria-prima quanto na ração auxiliam no tempo de prateleira e na segurança dos compostos nutricionais.

O mercado pet food brasileiro tem expandido muito nos últimos anos e buscado acompanhar as inovações e tendências de países desenvolvidos. Seguindo o conceito global de humanização, este mercado tem procurado atender às necessidades dos tutores, que estão mais preocupados com a saúde e o bem-estar dos seus animais. Diante disso, o aumento da demanda pela utilização de aditivos tem pressionado as empresas produtoras do setor a utilizá-los, com o intuito de atender e manter tanto a qualidade e as características nutricionais do produto quanto as do processo produtivo.

Os alimentos destinados para cães e gatos são formulados com ingredientes classificados como concentrados proteicos, energéticos e aditivos. Os aditivos, por sua vez, podem ser classificados em naturais ou sintéticos, porém, há uma forte tendência no setor pet food para o aumento do consumo de aditivos naturais, em substituição aos sintéticos, como tem ocorrido atualmente com os antioxidantes. Confira a seguir como a utilização de antioxidantes pode garantir a proteção e o shelf-life da ração para os animais de estimação.

Impacto da oxidação lipídica em matérias-primas e rações

Cerca de 20 a 40% dos alimentos comerciais destinados para pets são compostos por farinhas de origem animal, a exemplo de farinhas de vísceras de aves, farinha de carne e ossos bovina, farinha de suínos, farinha de peixes, bem como gorduras e óleos oriundos destas fontes. Porém, devido ao seu alto teor lipídico, essas matérias-primas são passíveis de oxidação, o que se torna uma preocupação ao serem utilizadas, pois a sua conservação impacta diretamente na qualidade e no shelf-life do produto final.

Os principais impactos da oxidação lipídica sobre as matérias-primas e alimentos são:

  • Redução na digestibilidade da energia
  • Redução nas concentrações de ácidos graxos essenciais
  • Perda parcial das vitaminas lipossolúveis
  • Formação de fatores antinutricionais
  • Alterações nas características organolépticas do produto como cor, odor e sabor
  • Possíveis efeitos oxidativos a longo prazo no organismo do animal

Nos animais, os sinais clínicos pela ingestão de alimentos oxidados pela não utilização ou sub utilização de antioxidantes, variam desde vômitos, irritação da mucosa intestinal, diarreia, degeneração hepática, morte celular, anemia hemolítica, entre outros. Com isso, o uso de antioxidantes em várias etapas do processamento, tanto nas indústrias de rendering (farinhas e óleos) quanto nas indústrias pet food, torna-se indispensável.

Segundo a United State Food and Drug Administration (U.S.F.D.A.) os antioxidantes são definidos como substâncias que são empregadas para preservar alimentos e retardar a deterioração, rancidez ou descoloração devido a oxidação. Além disso, atuam como inibidores de radicais livres, interferindo no mecanismo de autoxidação de lipídeos, que possuem três fases no seu desenvolvimento, que são:

  • Iniciação – fase inicial, em que o alimento ainda se encontra estável;
  • Propagação – perda de estabilidade;
  • Terminação – formação de produtos finais de oxidação com perdas nutricionais severas.

Os antioxidantes são fundamentais para evitar estes processos, pois atuam, de maneira geral, impedindo que a primeira fase (iniciação) dê continuidade às demais. Por este motivo, é essencial que os alimentos possuam quantidades residuais de antioxidantes, que, enquanto presentes, protegem a propagação e, consequentemente, a formação de produtos finais de oxidação.

No processo produtivo, a preocupação com o combate à oxidação geralmente inicia já na fábrica de farinhas e óleos, onde os antioxidantes são adicionados às matérias-primas que, futuramente, serão utilizadas na produção de ração pet. Na fábrica pet food, o combate à oxidação continua. Os antioxidantes podem ser aplicados visando proteger os alimentos durante o processo de extrusão e também, com a aplicação final, que geralmente é feita no momento da aplicação da gordura no revestimento externo do kibble, visando garantir a proteção dos lipídeos durante toda a sua vida de prateleira.

Proteção e shelf-life com antioxidantes

Atualmente, vários compostos são utilizados como antioxidantes de grau alimentar, tais como aqueles que exercem função de sequestradores de radicais livres, adsorventes de oxigênio e quelantes. Os principais antioxidantes sintéticos são os compostos fenólicos como o BHT (hidroxitolueno butilado), BHA (hidroxianisol butilado), TBHQ (terc-butil hidroquinona) e o PG (galato de propila). Estes, são denominados como antioxidantes primários, pois atuam na etapa da iniciação da oxidação lipídica. Porém, os antioxidantes sintéticos vêm sendo progressivamente substituídos por antioxidantes naturais, provenientes de várias fontes vegetais, sendo considerados mais seguros à saúde dos animais.

Os principais antioxidantes naturais são os tocoferóis (vitamina E) e o ácido ascórbico (vitamina C). Os tocoferóis atuam na etapa de propagação e terminação da oxidação lipídica, reagindo com os radicais livres e sequestrando a molécula de oxigênio. Já, o ácido ascórbico, atua na oxidação lipídica como agente quelante ou sequestrante e é considerado como um antioxidante secundário.

Independente da sua classificação, os antioxidantes são importantes para garantir a proteção e o shelf-life de ingredientes e alimentos completos. O shelf-life, ou vida de prateleira, é definido como o período de tempo em que determinado produto pode ser conservado sob determinadas condições de temperatura, umidade, luz, entre outros, sem que ocorra o comprometimento da sua qualidade.

Porém, a acelerada “premiunização” dos alimentos destinados à pet, associada à “humanização” destes, trouxe um aumento na demanda por alimentos naturais e mais saudáveis, visto que os tutores associam ingredientes naturais como sendo de melhor qualidade, mais frescos e com qualidade nutricional superior. Diante disso, as empresas produtoras de pet food estão migrando e optando pelo uso de ingredientes que possuam atividade antioxidante natural, para seguir e atender esta demanda global.

Além dos tocoferóis (vitamina E) e o ácido ascórbico (vitamina C), já citados anteriormente, existem outros compostos naturais que podem ser utilizados no controle da oxidação, como:

  • Minerais (zinco, manganês e selênio)
  • β-caroteno (precursor da vitamina A)
  • Ácido cítrico
  • Ácido fítico
  • Óleos essenciais

Seguindo esta tendência, com a associação sinérgica de óleos essenciais e tocoferóis, o antioxidante BT-OX Prime contém formulação natural e exclusiva que promove a segurança e a garantia da qualidade dos alimentos e, principalmente, a proteção à saúde dos animais aos quais estes alimentos serão destinados. Este antioxidante é indicado para o controle de peróxido e rancidez oxidativa em matérias-primas e produtos acabados, incluindo óleos e farinhas já processados. A sinergia de seus compostos potencializa a ação dos princípios ativos, atendendo as demandas do exigente mercado de pet food, proporcionando alimentos cada vez mais seguros e saudáveis.

Quer saber mais sobre o papel da alimentação natural para animais de estimação? Entenda como os antioxidantes naturais se tornaram uma forte tendência nas rações para pets.

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Daiane Signore Ribeiro - Médica Veterinária, especialista em Tecnologia da Produção de Ração Animal e Consultora Técnica na BTA Aditivos.

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